5 razões pelas quais algumas mulheres não engravidam

Antes de mais nada é preciso saber com qual frequência ocorre a dificuldade para engravidar.

Cerca de 15 a 20% dos homens ou mulheres terão que pedir ajuda profissional para poderem ter filhos.Você não está sozinha. É um número muito alto. Por isso a medicina evolui tão rápido para oferecer as melhores opções de tratamento.

Mas, espere aí. Quais são as estatísticas de sucesso?

Antes de responder, você precisa saber qual a chance de engravidar naturalmente em cada ciclo de ovulação: Varia entre 60%, aos 20 anos e 5%, aos 40 anos, dando uma média de 20%. Bem, com fertilização INVITRO, as melhores estatísticas estão nas mãos dos melhores profissionais, que também estão limitados a uma média de 40%, abaixo de 35 anos e 10%, acima de 40 anos. Ou seja tua chance irá variar entre 70 e 10%, dependendo da performance de cada laboratório de reprodução assistida (bebê de proveta), da tua idade e condição de saúde.

Agora, se você não está conseguindo engravidar, podemos fazer as principais perguntas que você precisa saber as respostas:

1. Você ovula?
2. Teu companheiro tem esperma normal?
3. As tubas (trompas de Falópio) estão desobstruídas?
4. Você sabe se tem endometriose?
5. Você está dentro da faixa de peso normal?

Se respondeu "não" a pelo menos uma dessas perguntas, você precisa de um médico com experiência em tratamento da infertilidade. Se você já esteve com algum médico buscando resposta para teu problema, de não estar engravidando, e não foram feitas essas cinco perguntas, você não não esteve com um médico experiente em tratar infertilidade.

Abaixo damos algumas explicações sobre as cinco perguntas acima:

Você ovula?

1. Para saber se está ovulando, basta saber se você menstrua regularmente. A mulher que não menstrua é porque não está ovulando. É fácil entender isso porque a mulher que está na menopausa (meno-mentruação, pausa-parada) não ovula e, por isso, não menstrua. Então a mulher que menstrua é porque ovulou. Não confundir com sangramentos irregulares porque outras patologias (pólipos, miomas, infecções, câncer e etc.) podem provocar perda sanguínea irregular ou abundante.

Teu companheiro tem esperma normal?

2. Para saber está tudo bem com o esperma, um exame pode ser feito, na mesma hora, através de uma masturbação, quando todos os parâmetros de volume, Ph, concentração, motilidade, morfologia etc são analisados. Como podemos facilmente manipular os espermatozoides fora do corpo, alguns testes chamados capacitação espermática (ativação da capacidade do espermatozoide penetrar o óvulo) são realizados na mesma hora que o sêmen é colhido. Outro exame que o homem pode ser solicitado a realizar é o estudo da microdeleção (perda de um pedaço do Cromossoma Y), que impede a capacidade natural do espermatozoide penetrar o óvulo e a solução é uma técnica de injeção, de um único espermatozoide, dentro de um único óvulo, simulando o processo natural da fecundação.

As tubas (trompas de Falópio) estão desobstruídas?

3. Para saber se as tubas (trompas de falópio) estão normais será preciso fazer uma radiografia com contraste chamada "histerosalpingografia" (histero-útero, salpingo-trompa, grafia-radiografia) ou uma histerosalpingossonografia (histero-útero, salpingo-trompa, sonografia-ultrassom). Esse exame pode gerar um desconforto que pode ser contornado pela utilização de analgésicos ou mesmo anestesia.

Você sabe se tem endometriose?

4. No caso de pesquisar a Endometriose, não existe um consenso entre os especialistas sobre qual o melhor método diagnostico. Alguns optam pela laparoscopia (laparo-abdômen, oscopia-visualização) através de uma cirurgia com anestesia geral e introdução de uma câmera e instrumentos através de pequenos orifícios no abdômen. Outros preferem a ultrassonografia com preparo intestinal ou a ressonância magnética. O consenso está nos sintomas da Endometriose que são: dor menstrual moderada ou intensa e/ou pélvica; desconforto durante a penetração vaginal profunda.

Você está dentro da faixa de peso normal?

5. Mulheres ou homens que estão com seu IMC (Índice de Massa Corporal) muita acima do normal, poderão ter dificuldades que os hormônios sexuais atuem na regulação da ovulação e da produção de espermatozoides, porque uma proteína chamada SHBG (que prendem os hormônios sexuais) estará aumentada e impedindo que fiquem livres para atuar.

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