O que comer quando se está grávida
Algumas dicas de como manter-se saudável durante a gravidez

Existem três tipos de gestantes! Aquelas que acham que é preciso comer por dois e a ingestão de alimentos aumenta sem limites como o peso também, há as que preparam o corpo e controlam a alimentação mesmo antes de engravidar e aquelas que não se importavam em comer com mais qualidade e a partir dessa nova fase começa a ficar mais regrada tanto pela necessidade do bebê como também com receio de ganhar alguns quilos extras durante a gestação e comprometer sua forma física.
O ganho de peso adequado dependerá do estado nutricional pré-gestacional, o ideal é se programar o quanto antes para essa fase e entrar nela com a composição corporal adequada para não trazer malefícios nem para o bebê nem para mãe, o ideal é estabelecer metas de ganho de peso durante a gestação com o nutricionista e o médico. A gestante deve deixar a vaidade um pouco de lado e a estética deve ser consequência de uma gestação bem programada e bem executada, já que a preocupação maior deve ser nutrir de forma adequada seu feto desde os seus primeiros dias de vida uterina.
A mentalidade de comer tudo em dobro não deve existir, o que teve ser dobrada é a atenção quanto à alimentação equilibrada, esta deve ser levada muito a sério, pois o bebê é extremamente dependente do que a mãe consome. Por isso, nada de dietas restritivas por vaidade ou por medo de ganhar peso, isso pode prejudicar a formação dele e a saúde materna, mas também não é preciso comer tudo que passa pela frente.
Fatores como desenvolvimento fetal, preservação da saúde materna e o estado nutricional da mãe devem ser levados em consideração. Existem nutrientes que as necessidades aumentam, como cálcio e ferro. Caso a alimentação seja deficiente em cálcio, o organismo vai buscar esse mineral nos ossos da mãe e isso com o tempo pode gerar uma diminuição da massa óssea. O mesmo ocorre com baixo consumo de alimentos ricos em ferro, muitas gestantes apresentam anemia devido à necessidade deste mineral que está aumentada. Atenção deve ser dada também para alimentos fontes de ácido fólico mesmo antes de engravidar, pois é uma vitamina fundamental para a formação do tubo neural. Com o passar das semanas as necessidades vão aumentando e é preciso ficar atento para os acréscimos tanto de calorias como de proteína, vitaminas e minerais em cada período.
Como já dito não deve ser levado em consideração aquela frase popular que “Gestante deve comer por dois’, melhor transformá-la em: “Gestante deve se preocupar por dois”. Muito cuidado com os excessos, pois uma “super alimentação” pode resultar em ganho de peso desnecessário e riscos à saúde, como: diabetes gestacional e doença hipertensiva da gravidez, entre outros problemas. Por isso que opte por uma alimentação fracionada controlada em açúcares, em sal e em gordura. É recomendado ingerir carboidratos de melhor qualidade por isso opte pelas fontes integrais. Esta escolha vai facilitar a vida das mamães que sofrem de prisão de ventre, queixa comum durante a gestação. Ao falar em alimentos fontes de fibras, deve ser automático pensar em água. Por isso que refeições ricas em fibras exige uma ingestão adequada de água durante o dia tanto para as fibras não ficarem no meio do caminho como também a necessidade de hidratação que está aumentada.
É preciso também ter cautela onde se come e a procedência dos alimentos. Evitar alimentos crus e duvidosos deve fazer parte da lista de precauções durante a gravidez. A higienização adequada dos hortifrutis também é indispensável, lembre que é preciso deixá-los de molho durante 15 minutos em água clorada. A cada 1 litro de água se usa 1 colher de sopa de hipoclorito, esse procedimento garante segurança no consumo desse grupo de alimentos. Outra precaução é evitar peixes que possam estar contaminados por metais pesados, como arenque, peixe espada e cação. Contaminação por mercúrio pode trazer prejuízos para o desenvolvimento do bebê.
Qualquer suplementação deve ser orientada e prescrita por profissionais capacitados, o mesmo ocorre com o exercício físico, já foi visto diversos benefícios de sua prática nesta fase, porém deve ser feito com autorização do médico e orientado por um profissional habilitado para isso. É preciso sempre ressaltar sobre a consciência que deve ter a mãe sobre a qualidade dos alimentos e responsabilidade nas suas escolhas, pois o cuidado começa desde o momento que é os hormônios sinalizam que existe um ser morando em seu útero e quando ele ganhar o mundo, merece se deparar com uma mãe educada quanto à alimentação, pronta para ensiná-lo uma das medidas que mantém e previne à saúde humana. Toda mãe deve ser exemplo a ser seguido por seus filhos, pois eles farão questão de acompanhar suas escolhas.
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Sobre o Autor
Flavia Rocha
Formada pela universidade federal de Alagoas, pós graduada em nutrição clinica pela UGF , pós graduada em nutrição clinica e estética, pós graduanda em nutrição esportiva. Atuação em alimentação escolar, em nutrição em nefrologia e em nutrição clinica e esportiva