Você sabia? Parte III

Você está na menopausa?
Será que você pode ter um filho?
A resposta é: Com certeza!

Vários países têm legislação que permite que mulheres na menopausa, que possuam útero, possam obter óvulos doados de mulheres mais jovens, fertilizá-los invitro (bebê de proveta) e transferir para o útero.

No brasil existia uma idade da mulher poder ser submetida a uma fertilização invitro, que seria até os cinquenta anos. Mas essa recomendação foi suspensa e ainda existe uma possibilidade de superar essa idade através de uma decisão entre o médico e a paciente.

Eu, particularmente, não concordava com esse limite.

Alguns dos argumentos a favor desse limite são que a saúde começa a apresentar ou piorar problemas à partir dessa idade como hipertensão, diabetes, obesidade, osteoporose e que a expectativa de vida no Brasil é em torno de 75 anos.

Com esses argumentos, defendem que a mulher correrá maiores riscos de saúde e também não acompanhará o filho porque viverá em média 25 anos.

Não há somente a controvérsia de que qualquer ser humano não sabe até quando vai viver, basta observar que muitos morrem antes dos 50 anos, que muitos já nascem diabéticos e hipertensos e não os impedem de ter filhos, desde que há tratamentos que controlam. Existem também os dados do IBGE que demonstram um aumento da expectativa de vida de mais de 20 anos da década de 60 até hoje. E que nos últimos dois anos, entre 2010 e 2012, o crescimento da expectativa de vida foi de mais dois anos. Ou seja, está acrescendo um a cada ano. Isso quer dizer que, quem tem 50 anos hoje, vivendo até os 75 anos, dá uma diferença de 25 anos. Aumentando a perspectiva de mais um ano a cada um vivido, poderá viver o dobro e chegar aos 100 anos.

Adoro matemática!

Não foi à toa que decifrei a lógica do meu raciocínio e coloquei nos softwares que alimentam esse site (testedefertilidade | fertilitycheckonline).

Mas vamos continuar.

Então, estão estavam limitando uma idade de 50 anos para uma mulher que poderá acompanhar seu filho até os 50 anos dele!

Felizmente o médico e a paciente agora podem decidir.